A
linguagem do texto dissertativo deve ser clara e objetiva; deve ser a mais
sóbria possível e obedecer à norma culta. Veja os exemplos:
"Segundo Richard Lynn, os EUA não deveriam está entre uma das maiores
potências." (estar)
"Portanto,
caso seu filho não queira estudar não o dê mesada e o ponha para
estudar." (lhe)
"Lógico
que comprar não tem só o lado negativo, pois é o que faz girar a economia do
país, e sem a mesma não desenvolve."
"A
ONG chamada de No Drugs, ela vem há alguns anos trabalhando em cima
desta causa."
---------------
O
respeito à correção não significa que se deva escrever “difícil”. É possível
conciliar certo grau de formalidade com palavras de fácil alcance para o
leitor. Quem pensa o contrário, pretendendo ser original, pode cair no
preciosismo e como resultado terá a obscuridade da expressão.
Ex.
A relação do povo com seus representantes sociais possibilita uma visibilidade
na interface positiva ou negativa dos acontecimentos sociais das gestões
públicas dos serviços do Estado.
--------------
Deve-se
também evitar a gíria, o lugar-comum e as expressões por demais familiares. O lugar-comum indica pobreza vocabular e torna o discurso previsível. Tende a
apagar a personalidade do autor, que se limita a repetir um repertório pré-fabricado
de palavras. O que porventura existe de aproveitável nas ideias se desfaz
diante de formulações cristalizadas que pertencem a “todo mundo”. Já as expressões familiares devem ser evitadas porque conferem à dissertação um tom
demasiadamente informal
Ex.
De um jeito ou de outro, o bicho do consumismo vai nos pegar.
Muitas
pessoas preferem colocar a ambição acima de tudo e correr atrás de seus
prejuízos.
Bem.
Sempre fui meio pé atrás com os
evolucionistas.
--------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário