sábado, 28 de setembro de 2013

Redação nota 10: A linguagem na redação -1ª parte

A linguagem do texto dissertativo deve ser clara e objetiva; deve ser a mais sóbria possível e obedecer à norma culta. Veja os exemplos:
"Segundo Richard Lynn, os EUA não deveriam está entre uma das maiores potências." (estar)
"Portanto, caso seu filho não queira estudar não o dê mesada e o ponha para estudar." (lhe)
"Lógico que comprar não tem só o lado negativo, pois é o que faz girar a economia do país, e sem a mesma não desenvolve."
"A ONG chamada de No Drugs, ela vem há alguns anos trabalhando em cima desta causa."
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O respeito à correção não significa que se deva escrever “difícil”. É possível conciliar certo grau de formalidade com palavras de fácil alcance para o leitor. Quem pensa o contrário, pretendendo ser original, pode cair no preciosismo e como resultado terá a obscuridade da expressão.
Ex. A relação do povo com seus representantes sociais possibilita uma visibilidade na interface positiva ou negativa dos acontecimentos sociais das gestões públicas dos serviços do Estado.
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Deve-se também evitar a gíria, o lugar-comum e as expressões por demais familiares. O lugar-comum indica pobreza vocabular e torna o discurso previsível. Tende a apagar a personalidade do autor, que se limita a repetir um repertório pré-fabricado de palavras. O que porventura existe de aproveitável nas ideias se desfaz diante de formulações cristalizadas que pertencem a “todo mundo”. Já as expressões familiares devem ser evitadas porque conferem à dissertação um tom demasiadamente informal
Ex. De um jeito ou de outro, o bicho do consumismo vai nos pegar.
Muitas pessoas preferem colocar a ambição acima de tudo e correr atrás de seus prejuízos.

Bem. Sempre fui meio pé atrás com    os evolucionistas.
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